Viva com Saúde

Viva com Saúde – 16/09/2023 – Zolpidem: o medicamento para a insônia é realmente seguro?

No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre o medicamento Zolpidem.

No Brasil, o uso do remédio para insônia Zolpidem tem causado uma série de relatos sobre experiências após a ingestão do medicamento. De esquecer como se fala português a dirigir dormindo, os relatos são compartilhados nas redes sociais. Por um lado, especialistas afirmam que o medicamento por si só não é um problema, contudo, o uso inadequado, o quadro de dependência e a busca pelos comprimidos para fins recreativos oferecem uma série de riscos graves.

O fácil acesso pode levar ao uso abusivo e inadequado, que até mesmo de forma recreativa, é muito grave. E tem também essa característica de hoje as pessoas quererem ter tudo sob controle, até mesmo o adormecer, sendo que a realidade não é bem assim — explica.

Por ter se popularizado no mercado brasileiro, seus efeitos colaterais do remédio também se tornaram conhecidos, como a amnésia, a agitação e os pesadelos e o sonambulismo. Segundo um estudo publicado no periódico European Neuropsychopharmacology, a consequência acomete cerca de 5,1% dos pacientes, mas especialistas alertam que entre aqueles que fazem o uso incorreto, como ingerir fora da cama ou além do período recomendado, de no máximo quatro semanas, a probabilidade é bem maior.

Especialistas em Neurologia ressaltam que o Zolpidem não é um vilão. No entanto, ele acabou não cumprindo a promessa de medicamento perfeito para a insônia que foi vendida nos anos 90, quando foi lançado. Sua função principal era substituir os benzodiazepínicos, classe de fármacos descobertos nos anos 60, que eram amplamente utilizados porém criam quadros graves de dependência e déficit cognitivo a longo prazo.

O fácil acesso ao Zolpidem é alvo das maiores críticas pelas especialistas. O fármaco faz parte da categoria B1 de medicamentos, os psicotrópicos, e por isso, deveriam demandar uma receita do tipo azul para a compra nas farmácias. Nessa modalidade, cada receita é padronizada, tem uma numeração controlada, fica retida na drogaria e exige mais informações do médico e do paciente. Portanto, é um controle de fiscalização mais rígido.

Patricia Larentis

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