Viva com Saúde

Viva com Saúde – 12/02/2025 – Qualquer nível de atividade física ajuda a combater depressão

No Viva com Saúde de hoje vamos falar sobre atividade física no combate a depressão.

Uma pesquisa nacional revelou que mesmo níveis baixos de atividade física melhoram sintomas depressivos. Foram considerados dados de uma coorte de 58.445 brasileiros adultos (68,6% homens e 31,4% mulheres) com idade média de 42,2 anos atendidos no Centro de Medicina Preventiva do Hospital Israelita Albert Einstein ao longo de 14 anos.

O levantamento apontou que os pacientes com prevalência de quadros de depressão eram mais jovens, sedentários e já possuíam maior índice de massa corporal (IMC), configurando um sobrepeso alto (acima de IMC 26 e 27). Essas pessoas passavam mais tempo sentadas durante a semana e o fim de semana e também tiveram maior presença de comorbidades como hipertensão e diabetes.

Os resultados foram divulgados no final do ano passado na publicação internacional “Journal of Affective Disorders”. No artigo, os pesquisadores encorajam autoridades públicas e clínicas privadas a investirem mais no combate ao sedentarismo para melhora da saúde mental, especificamente da depressão.

Houve uma forte associação entre atividades físicas e sintomas depressivos. Todos os níveis de atividade foram associados a probabilidades significativamente menores do problema depressivo. O coordenador da análise, Rafael Mathias Pitta, e a autora Luana de Lima Queiroga, ambos profissionais de educação física e pesquisadores do Einstein, destacam que o mais surpreendente do trabalho foi a comprovação do impacto que qualquer atividade física pode causar.

Pitta reforça que até níveis de atividade física considerados insuficientes (acúmulo menor do que 150 minutos na semana, pouco mais de 20 minutos diários com qualquer movimentação corporal) foram associados com redução na probabilidade de desenvolver depressão. Isso demonstra que pequenas caminhadas ou até mesmo um deslocamento ativo para o trabalho pode ser efetivo na redução do risco de depressão em adultos.

Praticar a atividade ao ar livre, em contato com a natureza ou com alguma companhia também podem potencializar o resultado.

 

Patricia Larentis

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