Nos últimos tempos, temos visto várias mutações incomuns (ou nem tanto) em nosso planeta. Placas tectônicas rachando, El Niño mais forte, mais incêndios florestais e por aí vai.
Agora, o Oceano Atlântico pode estar mudando de uma fase de crescimento para uma fase de contração. Os geólogos acreditam que isso está sendo causado pela quebra das placas tectônicas, causando linhas vulcânicas ao longo das linhas costeiras de África e Ibéria.
Com o passar de bilhões de anos, os continentes se aproximaram e se separaram diversas vezes. E não há dúvidas que isso vai acontecer de novo. O que é incerto, porém, é quando e se muitos continentes se recolherão ao Polo Norte ou ao equador.
Conforme o IFL Science, o Dr. João Duarte, da Universidade de Lisboa (Portugal), lidera a equipe que acredita poder prever ambos (ao menos se for oferecido algumas centenas de milhões de anos de flexibilidade quanto à última questão);
Caso o processo se reverta e o Atlântico comece a se fechar, novas zonas de subducção podem se formar ao longo das linhas costeiras opostas.
“A envelhecida litosfera oceânica é espessa e forte, tornando-a resistente à quebra e à flexão”, escrevem Duarte e os co-autores em novo artigo.
Ao IFL Science, o especialista disse que “a única força que pode iniciar uma zona de subducção é outra zona de subducção [se você excluir impactos de meteoritos e plumas do super manto]”.
Duarte e seus colegas argumentaram que a semente para futuras áreas de subducção fica no Mediterrâneo Ocidental, onde uma zona antiga deixou África e Europa próximos.
Caso o modelo dessa pesquisa esteja correto, a gigantesca área de subducção inativa abaixo do Estreito de Gibraltar invadirá o Atlântico. Isso vai dar início ao processo de puxar a placa oceânica do Atlântico abaixo de África e Europa, levando o fechamento do oceano.
“A invasão de subducção é inerentemente um processo tridimensional que requer ferramentas de modelagem avançadas e supercomputadores que não estavam disponíveis há alguns anos. Agora, podemos simular a formação do Arco de Gibraltar com grande detalhe e, também, como ele pode evoluir no futuro profundo”, disse Duarte, em comunicado.
A zona de subducção de Gibraltar já foi muito ativa, com a África indo para o norte, mas desapareceu nos últimos milhões de anos, levando a modelos do futuro tectônico a ignorá-la.
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