Curiosidades

5 mentiras que contam sobre seu carro

As fake news são vistas em algumas afirmações sobre o que fazer ou não com os automóveis. Saiba de fato o que não fazer com seu carro.

O carro moderno nasceu em 1886 quando Karl Benz patenteou seu Benz Patent-Motorwagen. E com o passar do tempo, os carros foram ficando cada vez mais modernos e se adaptando às necessidades novas.

Com isso, os automóveis passaram a ser bem tecnológicos, o que pode chegar até a confundir algumas pessoas.

Além disso, em tempos de fake news, nunca foi tão importante saber de onde vem a informação e buscá-las em fontes confiáveis.
E as fake news podem ser vistas em praticamente todos os assuntos, guardadas as devidas proporções.
Por exemplo, no mundo dos carros existe muita informação falsa ou que não é correta, mas que de tanto ser repetida as pessoas pensam que é verdade.

Algumas delas, as pessoas podem nunca nem ter pensado que não eram verdades. Veja aqui cinco exemplos de informações falsas a respeito de cuidados e uso do carro que normalmente são ditas por falta de conhecimento.

Mentiras sobre o carro

1 – Não precisa amaciar o motor

Foto: UOL

Esse “amaciamento” sempre foi e ainda é essencial para que a vida útil do motor seja prolongada. Além disso, ele também serve para que o propulsor consiga atingir o desempenho e consumo de óleo lubrificante e combustível para que ele foi projetado

O que os fabricantes justificam é sempre a mesma coisa, que quando está novo o motor do carro ainda não está completamente “assentado”.

Um exemplo disso é que no manual do Renault Sandero 2020 é visto: “Até atingir os primeiros 1.000 km, não ultrapasse 130 km/h na troca de marcha mais elevada ou entre 3.000 rpm e 3.500 rpm”. No manual também é dito que apenas depois de aproximadamente 3.000 quilômetros rodados que o carro vai “proporcionar todo seu desempenho”.

No caso da Volkswagen, ela diz nos seus manuais que “um motor novo deve ser ‘amaciado’ durante os primeiros 1.500 quilômetros. O atrito interno das primeiras horas de uso é maior do que o atrito posterior, quando todas as peças móveis já estiverem ajustadas umas às outras”.

Outra recomendação da montadora é que até os primeiros 1.000 quilômetros “não acelerar ao máximo” e “não submeter o motor a uma rotação maior do que 2/3 da rotação máxima”.

2 – Esquentar o motor traz benefícios

Foto: UOL

Essa “informação” é uma herança da época dos carros mais antigos. Isso porque, em determinado tempo ela fazia sentido, mas atualmente é mais uma fake news e só faz aumentar o consumo de combustível.

No entanto, existe uma exceção: não se deve nunca pisar fundo no acelerador com o motor frio.

“Se for um veículo fabricado 20, 30 anos atrás, a prática de esquentar o motor é muito mais necessária e aplicável do que em modelos atuais. Hoje, componentes como lubrificantes mais eficientes na fase fria, bem como cilindros, bielas e pistões trazem folgas muito mais justas e são muito mais duráveis do que há três décadas”, disse o engenheiro Clayton Zabeu.

3 – Carro pouco rodado é garantia de bom negócio

Foto: UOL

Dentre as fake news sobre carros, essa talvez seja a mais dita. A realidade é que o problema não é o carro ter uma quilometragem baixa, mas ter rodado pouco desde que foi fabricado, especialmente em modelos antigos. Até porque, carro foi feito para rodar.

Então, quando o carro não é usado, as borrachas ressecam, fluídos perdem suas propriedades, a parte elétrica se deteriora, a bateria perde autonomia, os pneus deformam e as membranas engripam. E consertar tudo isso requer uma grande quantia em dinheiro.

4 – Câmbio automático não precisa de manutenção periódica

Ao contrário do que muita gente pensa, é preciso sim fazer a revisão do câmbio automático, começando pelas trocas de óleo. Os prazos para isso são indicados no manual do carro e têm que ser respeitados, ou até mesmo antecipados conforme for o uso.

Alguns modelos realmente não têm essa recomendação de troca de óleo. Contudo, isso não quer dizer que a transmissão esteja livre de problemas relacionados com a lubrificação.

5 -Rodar na banguela economiza combustível

Foto: UOL

Nos carros atuais, que têm injeção eletrônica, “descer na banguela”, que quer dizer ficar com o câmbio no neutro, gasta combustível sim. E ao contrário do que muitos pensam, andar em um declive com a transmissão engrenada ajuda na economia.

Isso acontece porque quando o carro está em ponto morto, sua central eletrônica entende isso como uma necessidade dos bicos continuarem injetando combustível, porque se isso não for feito o veículo morre.

Enquanto isso, quando uma marcha está engatada, e o pedal do acelerador não está sendo pressionado, o sistema de injeção entende que não é preciso injetar nenhuma gota porque a própria inércia do carro irá manter o motor funcionando. Consequentemente, o consumo de combustível é zero nessa ocasião.

Fonte: UOL

cris.erbert

Recent Posts

Roberto Carlos apresenta em Bento Gonçalves a turnê “Eu Ofereço Flores”

Bento Gonçalves será palco de um momento histórico em 2025, quando Roberto Carlos se apresenta…

13 horas ago

Orquestra Sinfônica de Porto Alegre se apresenta em Bento Gonçalves

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura…

13 horas ago

Caxias do Sul promove a Semana da Dança 2025

Oficinas, espetáculos e encontros gratuitos ocorrem de 25 de abril a 4 de maio. A…

15 horas ago

Papa Francisco morre aos 88 anos

O papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, anunciou o Vaticano. O pontífice…

16 horas ago

Cia de Teatro Garagem circula por Lajeado, Estrela e Santa Tereza

A Cia Garagem de Teatro e a Benov Produções vão levar o espetáculo “Oh de…

16 horas ago

Bento Gonçalves será palco da etapa classificatória dos Jogos Coloniais da 20ª Fenavinho

O evento acontece no próximo domingo, dia 27 de abril, das 9h às 16h, no…

17 horas ago