A castanha do Brasil produzida pelo povo Rikbaktsa do Mato Grosso recebeu o Selo Nacional da Agricultura Familiar Indígena (Senaf Indígena), emitido pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead). Com a autenticação, aumenta o valor agregado do produto, beneficiando a comunidade indígena. Após a certificação, os consumidores têm a certeza de comprar um produto de qualidade e de origem reconhecida.

Para fazer com que a castanha deixe a aldeia e chegue aos compradores, a Fundação Nacional do Índio (Funai) é responsável pela logística de transporte da mercadoria. A ideia é evitar que atravessadores dificultem o comércio.

Recursos
Estimativa da Sead aponta para um aumento de 30% no preço da castanha com a certificação. Parte dos recursos arrecadados com a venda é revertida em benefício da comunidade, que já faz planos para o futuro da produção. Os Rikbaktsa pretendem construir ainda um barracão para estocar as castanhas e construir uma pequena indústria.

Fonte: Funai/ Foto: José Medeiros/Pacto das Águas